A ablação é um procedimento para o tratamento de algumas arritmias cardíacas. É realizada por meio de cateteres, sem a necessidade de abertura do tórax para acesso ao coração, possibilitando uma rápida recuperação ao paciente.
Geralmente realiza-se a ablação usando energia de radiofrequência (RF) elétrica de baixa voltagem e alta frequência (300 a 750 MHz) fornecida por cateter transvenoso. Essa energia cauteriza um ponto específico definido pelo cardiologista. Outra técnica de ablação é a crioablação, que consiste no congelamento de tecidos (a -70 °C) para causar destruição tecidual.
“Resumindo, faz-se um estudo eletrofisiológico para detectar indicações de descargas desnecessárias por algum nervo que não deveria existir naquele local, propiciando a aparição de arritmias. Logo após, por meio de um cateter, chega-se a esse nervo e realiza-se a cauterização. Esse processo é definido como ablação cardíaca”, explica o Dr. Ausonius Magno Ferreira Cardiologista do Hospital Albert Sabin (HAS).
O nervo cauterizado deixará de conduzir estímulos nervosos responsáveis pela arritmia cardíaca.
Grande parte das arritmias cardíacas pode ser curada através da ablação. Pacientes com arritmias de alto risco e/ou os que não respondem satisfatoriamente aos medicamentos e tratamentos clínicos convencionais são os mais indicados a se submeterem à técnica.
“Na medicina, o único procedimento em que não se corre riscos é aquele que se deixa de realizar e, portanto, com a ablação não é diferente. Porém, tais riscos desse procedimento, além de muito baixos, são infinitamente menores que os riscos causados pela arritmia em si. Contudo, há de se observar com atenção os pacientes com histórico de alergia ao iodo, devido ao contraste, e os que apresentam insuficiência renal”, observa o Dr. Ausonius.
Já a recuperação pós-ablação cardíaca é muito rápida e o paciente pode receber alta hospitalar em até 48 horas depois do procedimento, que, inclusive, é totalmente indolor.
O cardiologista enfatiza a escolha de um hospital com alta estrutura pessoal e tecnológica para a realização desse procedimento. “O Hospital Albert Sabin de São Paulo reúne todas essas qualidades e conta com um Centro de Hemodinâmica equipado com o que existe de mais moderno em termos de “arsenal terapêutico” e especialistas treinados e extremamente qualificados”.
Além disso, é importantíssimo que a equipe que receberá o paciente após a ablação esteja totalmente alinhada com a que a realizou para a correta condução da recuperação.
“Hoje o HAS conta com três fatores principais para procedimentos hemodinâmicos, que são a estrutura física excelente, a presença de equipamentos e softwares de última geração e profissionais altamente especializados e qualificados”, conclui o Dr. Ausonius.
Fonte: MCAtrês