A epilepsia é uma alteração cerebral em que os neurônios operam de forma irregular. Trata-se de uma doença que pode ocorrer em várias áreas do cérebro, sendo que o local de cada descarga vai gerar um sintoma ou uma manifestação diferente.
Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 150 mil pessoas são diagnosticadas anualmente com a doença.
As causas são variadas, contudo, ela ocorre com maior intensidade quando existe algum tipo de comprometimento das funções cerebrais, como:
“Parentes e pessoas próximas devem saber como socorrer uma pessoa no momento da crise epilética, pois, muitos danos são desencadeados, não pela crise em si, e sim por alguns fatores secundários durante o acometimento”, explica Rodrigo Checheto, Gerente de Enfermagem do Hospital Albert Sabin (HAS).
Seguem algumas dicas valiosas, listadas por Checheto, nesse momento:
Estado de mal epiléptico é uma Emergência Médica. O tratamento precoce e rápido reduz a mortalidade e a permanência hospitalar. Deve ser considerado como sintoma de doença aguda sistêmica ou neurológica a ser investigada e tratada.
“Por fim, é essencial manter a calma ao ajudar uma pessoa nessas condições. Lembre-se de que a epilepsia não é contagiosa e ninguém pega epilepsia por ajudar alguém. Essa atitude transmitirá uma sensação de tranquilidade ao paciente, revertendo o quadro com mais rapidez”, finaliza o enfermeiro do HAS.
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Fonte: MCAtrês