Hemodinâmica é o ramo da fisiologia que estuda e identifica obstruções das artérias coronárias. Também avalia o funcionamento das válvulas e do músculo cardíaco com a finalidade de diagnosticar uma possibilidade de infarto agudo do miocárdio ou determinar a exata localização da obstrução que está causando este infarto.
A agilidade entre o diagnóstico e o início do tratamento é um fator fundamental para a sobrevivência do paciente. Pensando nisso, o Hospital Albert Sabin, referência na zona oeste de São Paulo, conta com um Centro de Hemodinâmica totalmente equipado com o que há de melhor e mais atual no mercado.
Através do cateterismo, é possível desobstruir veias, implantar válvulas e tratar a estenose da valva aórtica calcificada.
É indicada quando há a necessidade de avaliar ou confirmar a presença de doença arterial coronária (DAC), doenças das valvas cardíacas, do músculo cardíaco, dos vasos pulmonares ou da artéria aorta e para determinar a necessidade de tratamento cirúrgico (angioplastia coronária, cirurgia cardíaca ou correção de cardiopatias congênitas). Pode ser realizado no paciente hospitalizado ou proveniente da residência.
“Os métodos hemodinâmicos representam um grande aliado para a cardiologia. Ao diagnosticar e localizar uma obstrução arterial por meio de cateterismo, por exemplo, é possível realizar rapidamente o procedimento mais adequado”, explica o cardiologista do Hospital Albert Sabin, Dr. Salvador André Bavaresco Cristóvão.
Além de ser utilizado em casos de emergência, o cateterismo é um valioso instrumento para o diagnóstico preventivo. Diante de uma suspeita de obstrução da artéria coronariana, são inseridos cateteres nos vasos sanguíneos das pernas ou dos braços e levados até o coração. Logo após, são aplicadas injeções de contraste iodado, pelo cateter, para visualizar as artérias coronárias e valvas cardíacas. Após o procedimento, são geradas imagens que permitem diagnosticar alterações cardíacas.
“Outros importantes benefícios da hemodinâmica são a rápida recuperação do paciente, a redução de sequelas e a possibilidade de tratamento com doenças crônicas graves. Com esses métodos, não é necessário submeter o paciente ao risco de uma cirurgia invasiva”, finaliza o Dr. Salvador.
Fonte: MCAtrês