A disfunção temporomandibular (DTM) é caracterizada pelos distúrbios da articulação e dos músculos temporomandibulares (ATM) que conectam o maxilar inferior ao crânio, responsáveis pela mastigação.
Estudos sobre o tema indicam que a prevalência de DTM é mais frequente em mulheres, chegando a constituir cerca de 80% dos casos.
A disfunção é divida em três tipos, sendo:
“A disfunção temporomandibular possui sintomas característicos como enxaqueca, ruido ou zumbido na região auricular, dores miofasciais, estalos e crepitações ao abrir e fechar a boca e mudanças e desgastes anormais na arcada dentária”, explica a Dra. Thailys Esteves Aguilar, dentista bucomaxilofacial do Hospital Albert Sabin (HAS).
Muitos pacientes possuem predisposição, como fatores genéticos, para a disfunção. Contudo, o estresse, a ansiedade, condições hormonais e indivíduos que sofrem de bruxismo e traumas faciais tendem a desenvolver a doença com o passar dos anos.
O diagnóstico é realizado através de exames clínicos e de imagens, como tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética. Já os tratamentos podem variar desde os mais conservadores, como o uso de placa interoclusal, fisioterapia, acupuntura, laserterapia e tratamentos medicamentosos como relaxantes musculares e ansiolíticos, até a utilização de toxina botulínica e procedimentos cirúrgicos.
“Nesse último, a intervenção é indicada apenas quando o paciente não apresenta melhora significativa utilizando os tratamentos tradicionais ou nos casos em que já se encontra com desgaste severo ou deslocamento articular e rigidez completa ou parcial”, diz a Dra. Aguilar.
No mais, como em qualquer doença, o diagnóstico precoce da DTM oferece maiores chances de tratamento e, para isso, a procura de um especialista, quando apresentados os primeiros sintomas, se faz essencial.
Fonte: MCAtrês