O acidente vascular encefálico (AVE), nova nomenclatura para o AVC, é uma doença que afeta o cérebro e pode ser causado por trombose ou estreitamento dos vasos sanguíneos que chegam no tecido. Também, porém com menor frequência, pode ser provocado pelo extravasamento de sangue para o cérebro, causado pela ruptura da parede desses vasos.
Os sintomas mais comuns são dores de cabeça, embaçamento ou perda visual, fraqueza muscular na face ou boca torta, falta de força e/ou formigamento muscular nas extremidades, desmaio e desorientação.
“Procurar assistência médica imediata no pronto socorro é importantíssimo, pois, o tempo é crucial para o tratamento do AVE. Quanto mais demorado, mais difícil a abordagem e reversão dos sinais e sintomas neurológicos”, explica o Dr. Custodio Michailowsky Ribeiro, Neurologista do Hospital Albert Sabin.
Infelizmente, 90% dos casos decorrem de fatores que poderiam ser prevenidos com atividades físicas, controle de pressão arterial, diabetes e colesterol. Evitar o tabagismo e o alcoolismo também contribuem para a prevenção da doença.
Nos últimos anos, notou-se um grande aumento na incidência de AVE em pacientes com menos de 45 anos. “O estilo de vida das pessoas nessa faixa etária está mudando e o jovem de hoje está muito mais exposto ao estresse. O uso de drogas nessa idade também facilita a ocorrência da doença”, adverte o Dr. Michailowsky.
O diagnóstico do AVE é feito por meio de exames de imagem, como a tomografia computadorizada do cérebro, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral, isquêmico ou hemorrágico.
O tratamento do AVE é feito conforme o tipo sofrido, mas basicamente é medicamentoso ou mecânico. O intuito é a desobstrução da artéria. Já a terapia de reabilitação geralmente ocorre em uma clínica, em um hospital, ou em casa. Ela pode incluir a combinação de terapia física, ocupacional ou da fala.
“Além dos já citados, cuidados com a alimentação, manter o peso ideal, beber bastante água e visitar seu médico regularmente são formas de prevenir o AVE e muitas outras doenças”, finaliza o Dr. Custodio.
Fonte: MCAtrês