A neuronavegação consiste em técnicas que auxiliam os neurocirurgiões a localizarem, com alta precisão, diversos processos patológicos intracerebrais, utilizando uma série de exames de imagem como a ressonância magnética.
“Basicamente, utilizamos o neuronavegador, um aparelho que, através de um software, consegue unir a imagem da ressonância magnética realizada antes do procedimento com a anatomia do paciente em tempo real”, explica o Dr. Felipe Saad, Neurocirurgião do Hospital Albert Sabin (HAS).
As principais indicações dessa tecnologia são em lesões intracerebrais pequenas e profundas, na escolha da melhor maneira de tratá-las, com o intuito de preservar a função neurológica, e vem se tornando fundamental na retirada de tumores em áreas nobres do cérebro, possibilitando uma menor incisão e craniotomia e, portanto, menos complicações pós-operatórias e recuperação acelerada do paciente.
A neuronavegação facilita também o trabalho do neurocirurgião, pois, funciona como um sistema de coordenadas, determinando pontos do crânio e cérebro do paciente e visualizando em um monitor onde são demonstrados os exames de imagem.
“Além de permitir um melhor planejamento pré-operatório, serve também como um guia para o neurocirurgião durante o procedimento, sendo mais fácil a verificação de estruturas anatômicas, diminuindo assim o risco de lesões às estruturas sadias”, completa o neurocirurgião do HAS.
Dados hospitalares revelam que em cirurgias que abrangem as “áreas cerebrais eloquentes”, ou seja, as responsáveis pela fala, visão e movimentação dos membros, o neuronavegador proporciona mais segurança para o paciente, evitando a ocorrência de qualquer tipo de lesão não planejada.
“Além das já citadas qualidades, o aparelho também tem a capacidade de utilização no planejamento de eventual tratamento por radioterapia após a cirurgia”, finaliza o Dr. Saad.
O Hospital Albert Sabin (HAS), referência na zona oeste de São Paulo, disponibiliza esse e outros equipamentos de alta tecnologia, oferecendo ao médico, à sua equipe e aos seus pacientes uma estrutura que somente um centro médico de porte, com mais de 50 anos de experiência e selo de qualidade ONA 2, pode proporcionar.
Fonte: MCAtrês