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Cuidados com as doenças infecciosas pulmonares.

A infecção pulmonar, ou infecção respiratória, acontece quando algum tipo de fungo, vírus ou bactéria consegue se multiplicar nos pulmões, causando inflamação e levando ao aparecimento de diversos sintomas como febre, tosse, catarro e dificuldade para respirar. Pode provocar danos ao sistema respiratório e aos pulmões de pacientes infectados, e em casos mais graves, a síndrome respiratória pode levar à morte.

Atualmente, o coronavírus ou Sars-Cov-2, é quem está em evidência.

“Os pulmões são o local mais atacado pelo novo coronavírus e onde começam os problemas. Estima-se que oito em cada dez infectados sofrerão complicações pulmonares e 20% deles precisarão de internações e/ou cuidados intensivos (UTI)”, diz a Dra. Dania Abdel Rahman, infectologista do Hospital Albert Sabin, em São Paulo.

Isso porque o vírus entra pela respiração e inflama a mucosa do nariz e da garganta, desencadeando os sintomas iniciais. Após essa etapa, nos casos graves, pode haver uma intensa inflamação pulmonar. “As vias aéreas são muito expostas e é por isso que o vírus tende a agir no nariz, garganta e consequentemente nos pulmões”, completa a médica.

Veja a lista que a Dra. Dania elaborou, com medidas de prevenção de doenças pulmonares.

• Lavar bem as mãos
• Evitar aglomerações e locais fechados
• Manter-se hidratado
• Dormir 7 a 8 horas por noite
• Evitar o tabagismo
• Manter a umidade no ar
• Controlar a rinite e outras doenças alérgicas
• Praticar atividades físicas regulares
Apesar de surgirem em qualquer época do ano, a atenção deve ser redobrada no inverno, período de maior incidência dessas doenças. “Por se tratar de um período mais frio e seco, as pessoas tendem a permanecer em ambientes mais fechados, facilitando a proliferação de micro-organismos”, explica a Dra. Dania.

“No mais, sintomas persistentes como tosse, catarro, falta de ar, dor no peito e outros desconfortos respiratórios acompanhados por febre devem sempre ser investigados por especialistas como pneumologistas e infectologistas”, aconselha a médica do HAS.

Fonte: MCAtrês