A Ressonância Magnética (RM) é um exame auxiliar no diagnóstico e tratamento médico, que permite obter imagens em duas e três dimensões do interior do corpo humano e em vários planos. São obtidas de forma não invasiva e muitas vezes não são visíveis nos exames de RX, Ultrassom ou Tomografia.
Atualmente, através da RM, pode-se realizar exames de qualquer parte do corpo, inclusive do coração, estudo do fluxo, do líquor cerebral, entre outros. “O exame é totalmente indolor, porém, longo. O paciente entra em um “túnel” e permanece deitado, frequentemente de costas. Ouve-se um barulho constante, contudo, para atenuar, utilizam-se fones de ouvido. É importante permanecer tranquilo e sem se movimentar. Além disso, o paciente tem uma campainha à sua disposição para ser acionada a qualquer momento e falar com o operador do exame” explica o Dr. Marcos Duchêne, médico em Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Hospital Albert Sabin de São Paulo.
Existem algumas contraindicações que devem ser levadas em consideração para a realização da RM. Entre elas, a presença de marca-passo e próteses metálicas. “Muitas pessoas acham que mulheres grávidas não podem se submeter à RM, porém, essa situação não impede a realização do exame. Entretanto, deve-se evitar o procedimento no 1º trimestre de gestação”, diz o Dr. Marcos.
Um questionário preenchido com todas as informações sobre o paciente, inclusive, situações que podem impedi-lo de realizar o exame, será avaliado pelo médico radiologista antes do procedimento.
Em alguns casos, há a necessidade da utilização de contraste endovenoso. Esse, geralmente, é bem tolerado e recomendado para pacientes adultos. Quando da utilização, deve-se realizar exames de função renal, como ureia e creatinina. “Lembrando que quando se utiliza o contraste, novamente o radiologista avaliará caso a caso para melhor e maior segurança”, esclarece o médico.
Para citar como exemplos, a RM pesquisa:
Pensando nos pacientes claustrofóbicos, existem, além da possibilidade de o paciente fazer o exame com a cabeça para fora, equipamentos com o “túnel” parcialmente aberto. Se for o caso, também pode-se administrar uma sedação leve. “Atualmente, a Ressonância Magnética não se limita apenas a avaliar anatomicamente determinadas regiões do corpo humano, ela é um método capaz de analisar a concentração de certos metabólitos, detectar câncer e até examinar a atividade cerebral em regiões específicas”, finaliza o Dr. Duchêne.
Fonte: MCAtrês