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Tudo sobre a histerectomia.

A histerectomia é uma cirurgia ginecológica que consiste na retirada do útero e, dependendo da gravidade, do ovário e das trompas, acometidos por doenças como câncer, infecções graves na região pélvica, miomas uterinos, hemorragias frequentes, endometriose grave, prolapso uterino, entre outras enfermidades.

“O procedimento é indicado quando os tratamentos clínicos, como terapias sistêmicas e/ou radioterapia, não obtiveram sucesso para o tratamento das doenças pélvicas”, explica o Dr. Fábio Broner, ginecologista do Hospital Albert Sabin (HAS).

Existem três tipos de histerectomia, total, subtotal e radical. A escolha por cada um deles dependerá da gravidade, idade da paciente e comorbidades apresentadas. “Dentro desses tipos ainda se incluem as diversas técnicas cirúrgicas, como a abdominal, vaginal, laparoscópica e robótica”, acrescenta o médico.

O principal efeito pós-histerectomia é a ausência de menstruação, pois, na retirada dos ovários a mulher entrará em uma menopausa precoce, o que pode levar à irritabilidade, ressecamento vaginal, perda de libido e insônia. Por esse motivo, o acompanhamento pós-cirúrgico é de extrema importância e, em alguns casos, a indicação de tratamentos de reposição hormonal.

Infelizmente, o número de mulheres que perdem o útero no Brasil é alarmante. Estima-se que entre 200 e 300 mil perdem esse órgão por ano, com a taxa de mortalidade chegando a três óbitos a cada mil cirurgias realizadas.

“Por essa e outras doenças que se faz necessária a visita anual ao ginecologista. É esse o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento das condições que acometem as mulheres e, como em todas as doenças, quanto mais rápida a detecção, melhores e maiores são as chances de sucesso dos tratamentos clínicos, evitando assim a histerectomia”, adverte o Dr. Broner.

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Fonte: MCAtrês