O implante coclear é um dispositivo eletrônico, um ouvido biônico, que restabelece a audição. É uma opção para pessoas que têm perda auditiva severa ou profunda que obtêm benefícios limitados com o uso dos aparelhos de amplificação sonora individual. Ao contrário dos aparelhos auditivos, que amplificam o som, o implante coclear ultrapassa as regiões danificadas do ouvido para transmitir sinais sonoros ao nervo auditivo.

O instrumento funciona por meio de um processador de fala, localizado atrás da orelha, que capta os sinais sonoros e os transmite para um componente interno implantado cirurgicamente sob a pele.

“Esse componente envia os sinais para os eletrodos implantados no ouvido interno, estimulando o nervo auditivo, que então os direcionam para o cérebro, que interpreta como sons”, explica o Dr. Fernão Bevilacqua, Otorrinolaringologista do Hospital Albert Sabin.

Como esses sons não são exatamente como a audição normal, leva tempo e treinamento para o paciente aprender a interpretar os sinais recebidos de um implante coclear. Também membro da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e da Academia Brasileira de Audiologia, o Dr. Fernão calcula aproximadamente em um ano, esse tempo.

“Nesse período, a maioria das pessoas com implante coclear obtém ganhos consideráveis na compreensão da fala. Os resultados variam de pessoa para pessoa e existem fatores que podem afetar os resultados como a idade em que a perda de audição ocorreu e o tempo entre a perda auditiva e o implante coclear”, diz o especialista.

Em crianças, os melhores resultados ocorrem quando o implante é realizado em idades menores, com o objetivo de propiciar o desenvolvimento da audição e linguagem. Já para adultos, quanto menor for o período entre a perda auditiva e o implante, melhores serão os benefícios.

O Hospital Albert Sabin, referência na zona oeste de São Paulo, oferece ao otorrinolaringologista e sua equipe toda a infraestrutura para realização de cirurgias para implante coclear. Conta também com equipes multidisciplinares com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, nutricionistas e nutrólogos, terapia ocupacional e fonoaudiólogos preparadas para atender o paciente desde o pré-operatório até a sua alta.

Fonte: MCAtrês