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A obesidade é um problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo o Dr. Iuri Tamasauskas, coordenador da Cirurgia Geral do Hospital Albert Sabin, de São Paulo, “a cirurgia bariátrica é uma opção eficaz para o tratamento da obesidade, especialmente para aqueles que não obtiveram resultados com outras formas de tratamento”.
A cirurgia bariátrica é um procedimento cirúrgico que pode atuar de maneira restritiva, através da redução do tamanho do estômago, limitando a quantidade de alimentos que podem ser consumidos, através de um “desvio” no intestino, reduzindo a quantidade de absorção dos alimentos.
De acordo com o Dr. Rafael Cauê Katayama, também coordenador da equipe ao lado do Dr. Iuri, “a cirurgia bariátrica não é apenas uma solução para perder peso, mas também uma forma de melhorar a saúde em geral e reduzir o risco de doenças relacionadas à obesidade”.
O Dr. Tamasauskas destaca que “a escolha da técnica cirúrgica certa é fundamental para o sucesso do procedimento. É importante que o paciente seja avaliado individualmente e que a técnica seja escolhida com base nas suas necessidades específicas”.
Existem várias técnicas cirúrgicas disponíveis, das quais duas são destacadas:
– Bypass gástrico: um procedimento que reduz o tamanho do estômago e reorganiza o trato gastrointestinal;
– Gastrectomia sleeve: um procedimento que remove uma grande parte do estômago, deixando apenas uma faixa estreita.
Além disso, Dr. Rafael enfatiza a importância do acompanhamento pós-operatório. “O acompanhamento é crucial para garantir que o paciente esteja seguindo as recomendações alimentares e de estilo de vida necessárias para manter a perda de peso e otimizar os resultados”.
Os especialistas também destacam a importância da equipe multidisciplinar no tratamento da obesidade. “A equipe deve incluir um endocrinologista, um nutricionista, um psicólogo e outros profissionais de saúde além dos cirurgiões. Todos trabalhando juntos para garantir que o paciente receba o tratamento mais eficaz e seguro possível”, completa Dr. Katayama.
Fonte: MCAtrês
